• 07 DE JUNHO DE 2024

Golpe da prova de vida

Golpe da prova de vida
Foto: divulgação Polícia Militar de São Paulo
Crachás falsos utilizados por dois golpistas presos pela Polícia Militar de São Paulo

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) emitiu um alerta: golpistas estão se passando por servidores do Instituto para realizar prova de vida na casa de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios. Os criminosos apresentam crachás falsos do INSS com nome, foto e suposta área de atuação, e fazem perguntas pessoais com o argumento de realização do procedimento diretamente na residência dos beneficiários. No entanto, a abordagem é um golpe com o objetivo de extrair dados – o INSS não faz visitas domiciliares para a realização da prova de vida, salvo em casos específicos.

Mesmo nestas situações específicas (como a necessidade de comprovação de vínculo, endereço e identificação de irregularidade), o INSS esclarece que não é requerido aos beneficiários que forneçam cópias de documentos ou fotografias, como tem sido feito pelos golpistas. O Instituto reforça que, em caso de dúvidas, o beneficiário deve ligar para a Central de Atendimento, pelo número 135, para confirmar se a pessoa é mesmo servidora do INSS. A ligação é gratuita.

Não caia no golpe

Aposentados, pensionistas ou beneficiários do Governo precisam realizar a prova de vida anualmente, no mês de aniversário, de forma presencial (nos terminais de autoatendimento do banco pagador) ou digital, por meio do aplicativo de celular do Governo Federal (Gov.br).

  • Prova de vida digital: O passo a passo consiste em acessar o aplicativo Gov.br; clicar em “Prova de Vida” (se ela estiver pendente, constará um aviso); clicar em autorizar e fazer o reconhecimento facial utilizando a câmera do celular.
  • Canais oficiais: Faça as atualizações cadastrais e outras verificações diretamente nos canais oficiais do INSS (meu.inss.gov.br ou no 135) e nos bancos autorizados.
  • Denuncie: Em caso de suspeita de fraude, denuncie imediatamente pelo site gov.br/falabr ou pelo telefone 135. A polícia também pode ser acionada.


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