Já parou para pensar em quantas pessoas viveram, amaram e lutaram em suas próprias vidas para que você existisse hoje, exatamente como você é?

Você tem oito bisavós, que podem parecer pessoas distantes, mas que na verdade têm uma ligação direta com a sua vida. Foram eles que educaram seus avós, que educaram seus pais, que educaram você. O local de nascimento; a língua materna; o meio social em que vive... Tudo isso é herança de nossos antepassados. Eles fazem parte de quem nós somos, do nosso DNA e da nossa cultura imaterial.

Durante muitos séculos a genealogia foi uma forte ferramenta política da aristocracia europeia, como forma de vangloriar seus antepassados e reafirmar seus direitos como nobres. Atualmente a genealogia é uma forma de reafirmação política, sobretudo para famílias de origem humilde. Grupos como indígenas, negros e outros estrangeiros tiveram suas histórias apagadas. Mas cabe a nós resgatarmos a memória de nossos ancestrais e valorizarmos suas lutas.

Quantos deles você pode dizer que conhece? Se você é um dos felizardos de ter preservada toda a história familiar, tem mais motivos ainda para valorizá-la. Para os muitos que pouco sabem, mesmo de seus avós, ainda há a chance de redescobrir as histórias da família.

Hoje é possível encontrar diversas ferramentas na internet que auxiliam na construção de sua árvore familiar, gratuitamente, com troca de informações entre usuários, arquivos e registros disponíveis digitalmente. Já pensou como seria incrível encontrar na internet um registro sobre a vida de um familiar que pouco se conhece?

Esse tema já esteve presente em nossa live “Papo com a comunicação - Genealogia: É possível conhecer a história de nossos antepassados?”. Acesse o canal da Assemp no YouTube e confira: youtube.com/assempbhoficial.

Geterson von Randow
Analista de Comunicação da Assemp