No dia 02 de abril é celebrado o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, data que tem o objetivo de difundir informações e criar reflexões sobre o espectro autista, dando mais visibilidade ao assunto e ajudando a desmistificá-lo.

Segundo a psicóloga Karla Cristiane, já podemos observar hoje um maior entendimento da sociedade sobre o espectro autista e também uma maior capacidade de convivência saudável e inclusão. “É claro que ainda precisamos continuar exigindo o acesso de todos ao diagnóstico precoce, ao tratamento, às terapias, à educação, à proteção social, ao trabalho e a serviços que propiciem a igualdade de oportunidades às pessoas autistas. Mas já existem avanços nos estudos estatísticos e teóricos, nas nomenclaturas utilizadas em meio médico, nas intervenções na área da saúde e da educação e nos símbolos culturais no combate à discriminação do neurodivergente”, afirma a especialista.

É importante ressaltar que a definição de autismo sofreu muitas mudanças com o passar dos anos e estudos e, diferentemente do que muita gente pensa, não é considerado uma doença, sendo classificado como Transtorno do Espectro Autista (TEA). “A nomenclatura atual reúne todos os diagnósticos anteriormente classificados como Transtorno Global do Desenvolvimento. Autismo infantil, autismo atípico, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância, entre outros, não são mais considerados como condições separadas. O diagnóstico é pensado em um único espectro com diferentes níveis de gravidade, compreendendo a funcionalidade de cada pessoa com o TEA”, explica Karla.

Quer saber mais sobre o assunto? A Assemp promoveu no ano passado um Papo com a Comunicação com a psicóloga Karla Cristiane. O papo está disponível no canal da Assemp no YouTube. Você também pode conhecer mais sobre o trabalho da psicóloga no site circuitopsi.com.br.