• 06 DE NOVEMBRO DE 2024

Combate ao diabetes mellitus

Combate ao diabetes mellitus
Foto: freepik.com
O teste da "ponta de dedo" é o mais comum para avaliar os níveis de glicose no sangue de pessoas com diabetes

No dia 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial de Combate ao ­Diabetes, uma doença silenciosa e com alta taxa de mortalidade. O diabetes mellitus representa uma deficiência na produção de insulina – hormônio responsável por regular a taxa de glicose no sangue – ou a resistência à sua ação. No Brasil, mais de 13 milhões de pessoas convivem com a doença atualmente.

Quando há descontrole na glicose, podem ocorrer danos aos vasos sanguíneos e diversas complicações, como AVCs e infartos, doenças renais, comprometimento da visão, entre outras. Por isso, o diagnóstico precoce, o tratamento e a prevenção, por meio de hábitos de vida saudáveis, são fundamentais para evitar ou controlar a doença. Fique alerta para sintomas como necessidade e urgência de urinar com frequência, sede excessiva, perda de peso, aumento do apetite e visão embaçada.

Tipos de diabetes

  • Tipo 1: Essa condição apresenta uma deficiência absoluta de insulina no pâncreas, desregulando a glicose no sangue. Esse tipo de diabetes tem influência genética e, por isso, é a condição que mais recebe diagnósticos na infância e na adolescência. É o tipo com menor incidência (cerca de 10% dos casos).
  • Tipo 2: Geralmente se desenvolve por dois motivos. No primeiro deles, o pâncreas consegue produzir quantidade suficiente de insulina, mas o organismo não é capaz de utilizá-la da forma necessária. Ou, em alguns casos, o órgão não consegue produzir quantidade suficiente de insulina para regular de modo satisfatório a glicose no sangue. Representa a maior incidência dos diagnósticos.
  • Gestacional: Durante a gestação, a resistência à ação da insulina aumenta. Na maior parte dos casos, as células pancreáticas são capazes de compensar isso. Mulheres que desenvolvem diabetes gestacional têm déficits na resposta das células beta. Em geral, a doença se estabiliza algumas semanas após o parto, mas é necessário fazer o tratamento correto durante a gestação, visto que a ocorrência de diabetes gestacional está ligada ao aparecimento do diabetes tipo 2.

Prevenção

Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes mellitus. No tipo 1, por estar relacionado a fatores genéticos, a prevenção é mais desafiadora. No caso do tipo 2, é possível controlar fatores de risco ligados ao comportamento, o que pode retardar o avanço ou aparecimento da doença. É importante adotar hábitos saudáveis, como:

  • Manter uma dieta balanceada e equilibrada;
  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Diminuir a ingestão de açúcar;
  • Evitar o uso de tabaco.


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