Neste mês que se inicia é celebrado o Junho Vermelho, dedicado à mobilização e ao incentivo à doação de sangue. Tradicionalmente, junho já é um mês com queda no número de doadores, com a baixa de temperatura e o aumento da incidência de infecções respiratórias. Contudo, a pandemia de Covid-19 agravou ainda mais essa situação. “Com a adoção de medidas para o enfrentamento da propagação do vírus, como o distanciamento social e a restrição de circulação de pessoas, verificaram-se uma grande queda no comparecimento de candidatos e uma baixa importante nos níveis de estoque de todos os grupos sanguíneos”, explica Thiago Sindeaux, responsável pelo Acompanhamento e Registro na Assessoria de Captação e Cadastro da Fundação Hemominas.

Thiago ressalta, porém, que a Hemominas intensificou os procedimentos de higienização e prevenção em suas unidades, garantindo a segurança dos doadores. Segundo o assessor, a doação de sangue se faz ainda mais importante nesse delicado contexto de pandemia. “Não há medicamento que substitua o sangue. Toda vez que alguém realiza uma doação de sangue, ela contribui para salvar a vida de várias pessoas. É um ato de solidariedade, empatia e amor ao próximo”.

Quem pode doar

• Pessoas de 16 a 69 anos (doadores com mais de 60 anos somente se já tiverem realizado uma doação antes dos 60);
• Com mais de 50kg;
• Com boa saúde e que não esteja em jejum e privação de sono;
• Quem faz sessão de acupuntura deve aguardar 72h para doar;
• Pessoas com febre ou gripadas devem aguardar sete dias após a melhora dos sintomas;
• Pessoas que se vacinaram contra a Covid-19 devem aguardar 48h (Coronavac) ou 7 dias (AstraZeneca e Pfizer).

Onde doar

As doações podem ser agendadas no site hemominas.mg.gov.br ou no aplicativo MGapp – Cidadão.