O aspecto mais trágico da pandemia, sem dúvida, são as centenas de milhares de vidas perdidas (falando apenas do Brasil). Mas o medo da doença, o afastamento social, as notícias negativas que chegam por diferentes mídias, as incertezas quanto ao trabalho e ao futuro, tudo isso também contribui para uma outra consequência do atual contexto: o adoecimento psíquico.
“A finitude é uma condição estrutural do ser humano, mas normalmente nos ‘defendemos’ dela, velando-a no esquecimento. Entretanto, um evento contingencial, uma pandemia, nos coloca diante de nossa fragilidade e vulnerabilidade, o que costuma provocar angústia e certa desorganização”, explica, em texto publicado em seu Instagram, a psicóloga parceira da Assemp Ticiana Vilela.
Segundo a profissional, Freud argumentava que as três principais fontes de sofrimento são a força incontrolável da natureza, a convivência com os outros e o fato de sermos mortais. “Vivemos um momento em que esses três aspectos convergem em um único acontecimento”, ressalta.
Contudo, cada pessoa é afetada de uma maneira distinta, e por isso uma abordagem individualizada é tão importante. “Em momentos como este, a palavra que pode aliviar não é uma palavra geral endereçada a todos, mas a palavra específica, singular de cada um que sofre”, conclui Ticiana.
A psicóloga Ticiana Vilela possui convênio com a Assemp e realiza atendimento com condições especiais para associados. Informações: 98781-1680 .