É comum ouvirmos as pessoas colocando como meta para um novo ciclo uma maior dedicação aos livros, já que os benefícios que acompanham um hábito regular de leitura são incontáveis: aumento do vocabulário, estímulo à criatividade, aprendizado, diversão. Mas segundo pesquisas, ler também é extremamente importante para nossa saúde mental.

Uma delas é da Universidade de Sussex, Reino Unido. Os pesquisadores comprovaram que com apenas seis minutos de leitura diários podemos reduzir os níveis de estresse em até 68%. De acordo com o estudo, os voluntários apresentavam diminuição na frequência cardíaca e conseguiam relaxar os músculos do corpo após esse breve período.

Especialistas também indicam que a leitura pode ser importante aliada na prevenção e adiamento do Alzheimer, por ajudar no aumento da reserva cognitiva, que é a capacidade que nosso cérebro possui de armazenar habilidades adquiridas durante a vida por longo período de tempo e de proteger a mente contra o surgimento de doenças neurodegenerativas.

Outra pesquisa, realizada pela Universidade Emory, nos Estados Unidos, descobriu que quando lemos um livro nosso cérebro é afetado como se realmente vivenciássemos os eventos narrados. Diante disso, ler pode aumentar nossa empatia, ou seja, a capacidade que temos de compreender e nos solidarizar com o outro.

Como vimos, a leitura traz uma gama imensa de benefícios. Ela pode estimular desde habilidades elementares até conhecimentos mais sofisticados, além de ser de suma importância para compreendermos outras realidades e para a saúde do nosso cérebro. Portanto, quando dedicamos parte do nosso tempo à leitura, estamos cuidando do nosso bem-estar.

E já que estamos falando de livros, não poderíamos deixar de fora a Dica de Leitura deste mês: Um caminho para a liberdade, de Jojo Moyes.

Impulsionada pela sede de aventura e o desejo de abandonar uma Inglaterra monótona, Alice se apaixona por um norte-americano e, impulsivamente, toma a decisão de aceitar a sua proposta de casamento.

Porém sua vida na pequena cidade de Kentucky com o marido, um sogro autoritário e em meio à Grande Depressão acaba não se tornando o que ela esperava. Até conhecer Margery, uma mulher independente e corajosa.

Atravessando florestas e montanhas, e muitas vezes lutando contra preconceitos, as duas amigas se transformam em bibliotecárias itinerantes, ao mesmo tempo em que descobrem a liberdade e a amizade.